Sexualidade Arte
- Admin
- 18 de abr. de 2017
- 3 min de leitura

Então estamos mais uma vez conversando sobre sexualidade.
Normal, somos seres humanos.
‘’Outros animais estariam fazendo sexo e não conversando’’.
Assunto importante observando a área biológica do desenvolvimento do ser em sua reprodução e vida e de igual importância no seu desenvolvimento emocional e psicológico ao ser social.
Sexualidade de sexual e por sua vez sexual de sexo que é a definição biológica de gênero de um animal ou vegetal (masculino e feminino e ainda comum de dois gêneros hermafrodita).
Conceitos biológicos para manter a espécie.
A química envolvida na fecundação de organismos.
Conceitos da natureza divina que nos remete a pensar em como fomos desenvolvidos primeiramente.
Religião e ciência nos ajudando a entender sobre a vida.
Contextualização existencial.
Complexo?
Muito!
E ainda assim muito interessante.
Incrível, magnífico.
‘’Mais uma qualidade do ser humano, pensar sobre sexo, fazer sexo e conversar sobre sexo’’.
Independentemente dos conceitos de origem, o ser social ao estar em uma multidão entende que todos estamos ali por causa de sexo.
Cada pessoa não está ali porque seu pai e sua mãe em uma oportunidade escolhida o reproduziram perpetuando a espécie para trabalhar e louvar.
O que também acho deveras importante.
E continuo observando que o ser humano expõe de bom grado ser sensual.

Em todas as nações que já pereceram e estão nas que estão por vir.
O sexo em sua necessidade física nos estimula.
Nos dá prazer.
Nos motiva. Emociona.
E é bom. Muito bom.
Muitas vezes maravilhoso.
Assim seguimos os caminhos que escolhemos, tentando melhorar como individuo em coletivo.
E, fazendo sexo, transando, fazendo amor, trepando, fudendo e etc.
Nossa plena sexualidade.
Nossa plena arte.
Conceito
A OMS - Organização mundial da saúde define que a "sexualidade faz parte da personalidade de cada um, sendo uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida.
A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, portanto a saúde física e mental.
“A integração de elementos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual que, por meios que são positivamente enriquecedores, realçam as pessoas, a comunicação e o amor”.
Atualmente, ocorre por parte de alguns estudiosos, a tentativa de afastamento do conceito de sexualidade da noção de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade tende a se referir ao plano psicológico do indivíduo.
Além dos fatores biológicos (anatômicos, fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afetada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere.
Um exemplo disto é que em algumas sociedades, na sua maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, ou seja, a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.
Em algumas partes do mundo a sexualidade explícita ainda é considerada como uma ameaça aos valores político-sociais ou religiosos.
Um bom site sobre educação e orientação sexual de linguagem simples é o http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sexualidade/
‘’A sexualidade está relacionada à vida, sensações, sentimentos e emoções relacionados ao prazer.
Como envolve diversas dimensões humanas, é um tema muitas vezes difícil de ser tratado e, por isso, permeado de dúvidas, preconceitos, estereótipos e tabus’’.
Uma abordagem interessante sobre sexualidade é a que propõe o escritor Flávio Gikovate no livro Sexualidade sem fronteiras da Editora MG Editores.

‘’Embora no século XX o surgimento da psicanálise e a revolução sexual tenham contribuído para aumentar as discussões em torno da sexualidade, poucos avanços ocorreram de fato nesse campo da existência humana.
Preocupados com o desempenho; o número de relações sexuais por semana; a quantidade de orgasmos; a competência; a exuberância; homens e mulheres se perderam.
Regras, dicas e normas se acumulam sem que percebamos que liberdade e obrigação definitivamente não combinam quando o assunto é sexo.
No livro Sexualidade sem fronteiras, lançamento da MG Editores, Flávio Gikovate propõe um novo paradigma no que se refere à sexualidade.
O primeiro passo é entender que o caráter lúdico do erotismo desvincula o sexo do compromisso social. É o clima lúdico que deve prevalecer nas relações sexuais.
Cada um de nós deve escolher e vivenciar os tipos de carícia – consentida – que mais lhe agradarem; cada um de nós deve ser livre para (re)direcionar nossos interesses eróticos da forma como bem nos aprouver.
Só assim os rótulos se tornarão descabidos e desnecessários, e em vez de falarmos em hétero, homo, bissexualidade etc. falaremos em sexualidade – e sem fronteiras’’.
Enfim, difícil contextualizar sexualidade em verdade absoluta sendo que por regra não observamos todas as culturas e toda nossa evolução biológica, física, intelectual, emocional e social.
Não aprendemos com a história e continuamos taxando o que é certo ou errado ao invés de respeitarmos os gostos e o tempo de desenvolvimento de cada um.
Dentre dilemas morais, continuamos em nossa busca silenciosa por satisfação sexual pensando que ao natural um dia nos sentiremos completos.
Escarlate Shadow




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